quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

À Bela...



Flor Bela de Alma
 
Qual dos três o primeiro
Bela... como as flores
Alma... de tantos tons
Flor... de múltiplas cores
 
Se os nomes têm alma
Como muitos fazem crer
Os teus criaram a sina
Que deu sentido ao teu viver
 
Por charnecas de Sol raiadas
Em tempos de solidão
Acumulavas da Terra
A força da expressão
 
Com coragem, determinação
Geravas pelas palavras
Os sentires doutras mulheres
Que os costumes calavam
 
Mulher/Menina onde ecoa a paixão
Que foi fraca compensação
Da saudade sempre presente
Do mundo donde vieste
 
Nas centelhas da memória
Encontravas alguma paz
Quando em fogo libertavas
A tua essência aprisionada
 
“Eu quero amar, amar  perdidamente “
“Amar só por amar: Aqui ... além...”
 
Ou ainda
 
“É ter cá dentro um astro que flameja”
“É ter fome, é ter sede de Infinito!”
 
Mas quando o Sol da paixão esmorecia
E desse grão já não conseguias fazer pão
No balançar eterno das estrelas
Buscaste refúgio, e consolação
 
E da tua Alma agora serena, ouvimos o som:
 
"preciso tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina, sonhando de olhos fechados, num regaço carinhoso e quente!..."
 
 


 
Maria Adelina 
 



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