sexta-feira, 11 de novembro de 2016








Plenitude

Hoje lembrei de um tempo distante, não dum qualquer,
mas daquele presente numa roda de bem-querer
onde as nossas vozes dançavam além de nós
inebriadas, na música de fundo dos olhares

Lembrei como doeu quando ciúme ou incompreensão
estremeceram os átomos do teu ser
Pois se todo o amor em mim se ampliou no amor por ti!
Como um espectro de arco-íris onde tudo ganha cor.

Bênção que infundiu em mim a plenitude
onde o peito é espaço aberto que acolhe toda a dor do mundo,
a molda em asas de pomba, e campos de girassóis
que ainda não perderam, do sol, o sentido.

Assim é o amor que geraste em mim


Maria de Jesus



1 comentário:

Unknown disse...

Muito bonito. Uma mensagem, o caminho do bem que começo em nós. Podemos começar pelo peito "onde o peito é espaço aberto..."