quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Almas em Contramão



Que maculam os primórdios
Da sua génese e constelação
Afundam velas e veleiros
Caçoam do bem que as sustém
Do divino reflexo que as alumia

Com requinte estilhaçam o braço que as
abalança no frágil arame do seu equilíbrio
Meteoros perdidos na espiral da vida
Moldam ódios, geram penas, destilam ácido
Que corrói as correntes que as elevam

Sentam-se no trono do efémero mundi_ser
Assente nos escombros sem causa
Desnecessários, que cultivam pelo prazer
De se sentirem autores de seus infernos
Rotas, em desafio a Deus


Nina




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