quinta-feira, 11 de maio de 2017

Chuva Amada





Chuva… quanto de ti é poesia
Nos tons singelos do teu cantar
Código morse dos anjos solares
Como pode alguém não te amar

Fluído vaporoso em coração venturoso
Nuvem que se adensa na alma em fervor
Que retorna, por amor, em beijos molhados
Ao leito do mar, que em êxtase, se fez saudade

Sei que tens pressa irmã querida p`ra casa retornar
Abençoa-me, tão só, com a fragrância da terra baptizada
Cã visão do arco-íris flamante, veleiro de sonhos eternizados
E em meu rosto, pingentes, lágrimas de luz, estrelas cadentes


Maria Adelina






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