terça-feira, 22 de novembro de 2016




Sou um Louco sou Poeta

Perfumaste minha boca
Com o batom dos teus lábios
Embriagaste meu ego
Com teus sentimentos sábios

vou falar como os profetas
Quero asas para voar
Quero ir ao imaginário
Quero tempo p´ra pensar

É no outono que as árvores
Se despem do manto verde
E com sua irreverencia
Há algo que sempre se perde

Sou um loco sou poeta
Que busco minha magia
Sou talvez um ser humano
Que partilha poesia

Com minha voz diluída
Com minha dor palpitante
Sou uma força perdida
Num gesto irrelevante


Carlos Arzileiro Pereira

2 comentários:

Unknown disse...

Partilhar! E agora o poema é do mundo.
“Amo alguns poetas líricos porque não foram poetas épicos ou dramáticos, porque tiveram a justa intuição de nunca querer mais realização do que a de um momento de sentimento ou de sonho” Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego

Maria Adelina Lopes disse...

Lindo! simplesmente...