domingo, 20 de novembro de 2016





Pai Amigo


À minha mãe devo tudo
o quanto ela me deu
isso nunca esquecerei
ainda mais devo a meu pai
passou tantos sacrifícios
tantos, tantos que nem sei

Sinto tanto ao recordar
o que passou p'ra me educar
sem condições para tal
trabalhava noite e dia
de tudo ele fazia
era um homem sem igual

Pai amigo se me ouves
sabes bem quanto te adoro
pai amigo ídolo meu
ainda hoje por ti choro

Quero continuar a história
da vida que me ensinaste
que irei sempre recordar
nem que eu viva cem anos
podes ficar descansado
nunca te irei magoar

No além vejo a penumbra
de tudo o que me ensinaste
que guardo com amor
querido pai tu estás comigo
um dia vou ter contigo
para repartir nossa dor

Carlos Arzileiro


2 comentários:

Maria Adelina Lopes disse...

Uma belíssima e comovente homenagem a um Pai, que pode ser uma ode a todos aqueles que são Pais.

Unknown disse...

Um agradecimento, nunca serôdio, a um Pai pela vida grande. Um poema cheio de encantamento. Parabéns.
«…Escutarei de noite as tuas palavras: ... menino, meu menino... E na noite imensa com as feridas de ambos seguirei.» Pablo Neruda, in "Crepusculário"