quinta-feira, 12 de março de 2015


                                                          Quando a prosa, se torna poesia…



Raul Brandão

12 de Março 1867 – 5 Dezembro 1930










“Um dia destes temos que nos separar, e é natural que seja eu, que sou mais velho, o primeiro a partir... Antes, porém, quero dizer-te que te devo o melhor da vida. Foste tu que me desvendaste o amor que eu desconhecia. A bondade e a ternura, que eu desconhecia. Não exerci talvez nenhuma influência na tua alma — tu apaziguaste-me. O amor era em mim um simples impulso: criaste-o, e pouco a pouco essa força nas tuas mãos se transformou em sentimento religioso”


Raul Brandão, in "Memórias (Dezembro 1924)" 



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