terça-feira, 31 de julho de 2018
segunda-feira, 30 de julho de 2018
30 de Julho dia da Amizade - Música do Coração ė , Amizade
A Música do Coração
Tem vida tem cor
Tem emoção e amor
Tem força tem fantasia
Não tem asas…mas sabe voar
Não é sonho nem é pássaro
Mas em rítmico embalar
Pelas estepes do Céu
Permite-nos viajar
Vibra em tudo o que é vida
Nas profundezas do mar
Na pedra, planta, flor
Na criança por nascer
É a música do coração
Que dá impulso a cada dia
Gratidão, generosidade
São seu timbre e melodia
A.
domingo, 29 de julho de 2018
sábado, 28 de julho de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
terça-feira, 17 de julho de 2018
segunda-feira, 16 de julho de 2018
domingo, 15 de julho de 2018
sábado, 14 de julho de 2018
sexta-feira, 13 de julho de 2018
quinta-feira, 12 de julho de 2018
quarta-feira, 11 de julho de 2018
terça-feira, 10 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
LIBERTAÇÃO
LIBERTAÇÃO
Liberte-se
a liberdade
Que
vigore liberta
Pela
voz de quem sabe
Pela
voz do poeta
Liberte-se
a liberdade
De
preconceitos e mitos
Ideais
de castidade
E
choros d’ aflitos
Liberdade
não se prende
Não
se aprende,
não
se vende
Não
se compra,
não
se troca
Não
se impõe
nem
se implora
Sente-se
e pratica-se
Na
medida certa
Sem
vãos artifícios
Como
diz o poeta
Sem
pensar somente
Nos
seus benefícios
Abre-se
a um irmão
Como
porta sem chave
Como
quilha de nave
Que
tem rota certa
E
atinge a meta
Respeitando
o mar
Seja
brando ou bravio
Enfrenta
o desafio
Sem
que a ele se submeta
Como
voz de poeta
Liberte-se
a liberdade
De
frases em panfletos
De
poderes de amuletos
Liberte-se
a liberdade
Que
vigore liberta
Pela
voz de quem sabe
Pela
voz do poeta
Maria Graça Melo
Maria Graça Melo
sábado, 7 de julho de 2018
Luz
Emergindo da terra
Como a buscar a luz
E não ter mãos que a possam
colher
Para os grandes frios do
inverno.
António Alves Cardoso
sexta-feira, 6 de julho de 2018
O SANTINHO
O
SANTINHO
A cor esbatida e gasta aviva-lhe a memória.
O meu santinho é uma estampa e nada mais. Tem dentro dele toda uma vida. Tem
dentro dele a minha Mãe.
Aprisionou-a dentro das linhas de uma
esquadria que a deixa inerte. Aprisionou-a para a guardar. As quatro linhas da
cercadura moldam-lhe o rosto; deixam-na branca, de um branco de anjo, de um
branco, branco, que nem eu mesmo soube apagar. O branco fere, tira-lhe a vida e
a esquadria não deixa espaço, nem uma aberta para a soltar. Fica amarrada à
minha espera.
Não tenho aqui, mas vou sonhar. Sonhar a
vida. Trazer tesoura. Fazer magia para a soltar. A minha estampa é um santinho
e eu vou cortá-lo, a toda a volta. Ficará outro, mesmo esbatido, ganhará vida,
cancela aberta para a Mãe voltar... Amarras santas também amarram e eu quero-as
soltas: quero uma aberta para ver a Mãe.
E a tesoura deixa-me a estampa retalhadinha
toda em redor do rosto branco, meio difuso, meio apagado, da Mãe que encerra
toda uma vida fora do altar. É que o santinho tem lá um anjo. Fechou-se lá para
descansar. Venha a tesoura! Venha a magia! Não dou este anjo, nem para o altar!
O meu anjinho não é já anjo... E é
menina!... Perdeu as asas. Não sai do sítio. As quatro linhas deixam-no preso.
Preso a uma estampa que é de papel... Vou recortá-lo. Mesmo sem asas, ainda é
menina e é minha Mãe... Vou libertá-lo, dar-lhe outras asas, dar-lhe um
caixilho do seu tamanho, mesmo à medida deste meu gesto que tira os santos do
seu altar!
E o meu santinho, já esbatido, é mais
pequeno, mas diz-me coisas de me embalar...
Maria Aida
Araújo Duarte
quinta-feira, 5 de julho de 2018
O QUE ME MOVE
O QUE ME MOVE
Não me move uma ânsia de querer-te
enrodilhado nas malhas dos meus dias.
Nem me move o agora e sempre ter-te
no pensamento das longas noites frias.
Nada de ti minha alma ou vida espera,
és lembrança entre papeis amarelados
no Outono a que chegou nossa quimera.
Não me move restaurar o já perdido,
reviver o imaginário construído
noutro tempo em que a alegria em mim reinava.
Nada me move a não ser reencontrar,
com a paz quotidiana e outro olhar,
o caminho que, antes de ti, eu caminhava.
- do livro «ÂNCORAS E HORIZONTES» ,
de FINA D'ARMADA
terça-feira, 3 de julho de 2018
Sem Saber
Sem saber o que
sentia…acordei
Abri meus olhos, fixei a luz e sorri…
Uma luz amarela raiada de mil e uma cores
Dizia-me bom dia…
Era um Ponto de Luz
Que procurava o caminho certo…
Procurava sair da encruzilhada
E encontrar a autoestrada da vida…
Era a Luz das mil e uma cores
Que me conduzia à cor amarela.
Era o amarelo do nascimento
Porque o vermelho é dor…
Era o amarelo da amizade
porque o azul confunde…
era o amarelo do amor
porque o verde já foi a esperança…
Era o verdadeiro amarelo da luz…
Tão bom estar dentro desse ponto de luz…
Ver todos os amarelos, ver a verdadeira luz do meu caminho…
Abri meus olhos, fixei a luz e sorri…
Uma luz amarela raiada de mil e uma cores
Dizia-me bom dia…
Era um Ponto de Luz
Que procurava o caminho certo…
Procurava sair da encruzilhada
E encontrar a autoestrada da vida…
Era a Luz das mil e uma cores
Que me conduzia à cor amarela.
Era o amarelo do nascimento
Porque o vermelho é dor…
Era o amarelo da amizade
porque o azul confunde…
era o amarelo do amor
porque o verde já foi a esperança…
Era o verdadeiro amarelo da luz…
Tão bom estar dentro desse ponto de luz…
Ver todos os amarelos, ver a verdadeira luz do meu caminho…
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Poesia aosa molhos - Teresa Queirós Ferreira
De mansinho…
Como uma onda que chega de mansinho
apareces no papel…
E eu, que queria tanto
esconder-te nos versos do poema
deixo-te fugir!
E fica o poema sem versos
e sem ti…
Chá de demorar a tarde
Eu esperava-te no meu chá
e quando chegavas
ao aroma dos frutos silvestres
juntávamos os beijos
que bebíamos a colherinhas
para demorar a tarde…
Despedida
Ali naquele canto de mar
onde bebo horizontes
e guardo o azul
que ao desfazer-se em espuma
me mostra o teu nome…
Vejo passar a andorinha
que leva o verão para longe…
O verão que acaba sem ti!
Teresa Queirós Ferreira
domingo, 1 de julho de 2018
Há na cadência do espaço
Há na cadência do espaço
A luz pálida dos dias
Que navega nos lemes
Dum barco velho ancorado no cais
As margens já não pertencem ao rio
E as nuvens choram o diluvio
Da manhã que entardeceu
No orvalho taciturno da noite
Uma ténue luz percorre os astros
E arrasta no murmúrio das nuvens
O desassossego das margens
Sufragado na mansidão das águas
Ailime
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