De mansinho…
Como uma onda que chega de mansinho
apareces no papel…
E eu, que queria tanto
esconder-te nos versos do poema
deixo-te fugir!
E fica o poema sem versos
e sem ti…
Chá de demorar a tarde
Eu esperava-te no meu chá
e quando chegavas
ao aroma dos frutos silvestres
juntávamos os beijos
que bebíamos a colherinhas
para demorar a tarde…
Despedida
Ali naquele canto de mar
onde bebo horizontes
e guardo o azul
que ao desfazer-se em espuma
me mostra o teu nome…
Vejo passar a andorinha
que leva o verão para longe…
O verão que acaba sem ti!
Teresa Queirós Ferreira
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