A luz pálida dos dias
Que navega nos lemes
Dum barco velho ancorado no cais
As margens já não pertencem ao rio
E as nuvens choram o diluvio
Da manhã que entardeceu
No orvalho taciturno da noite
Uma ténue luz percorre os astros
E arrasta no murmúrio das nuvens
O desassossego das margens
Sufragado na mansidão das águas
Ailime
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