Não
há mercador para a tua mão
vazia
e leve.
Se
a cobrirem de ouro e prata
a
tua mão continuará vazia e leve.
A
tua mão!
A
tua vaga mão
Faz
a viagem peregrina
Sozinha
pela multidão
Leve,
leve…
Não,
não há mercador
de
nome erguido na poeira
que
avalie a tua mão.
Nem
há juiz que ordene, julgue e puna
A
tua mão.
Anabela Coelho
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