Manifesto do Sonho
Venho de longe…
Venho de longe…
Onde tua
memória não alcança
Do início
dos tempos…
Em que asas
se confundem com palmeiras
No Oásis
dos senhores da criação
Repara!
Não foste
tu que me criaste
Mas sim
eu que te dei vida
Dei-te
formas e feitios
O pomar os
socalcos e a vinha
Para me reencontrares
Atenta!
Sou teu
Alfa e teu Ómega
Bússola e
astrolábio da tua peregrinação
Vá,
inspira a seiva da árvore o fôlego do mar
Funda
raízes, sulcos profundos, paz ardente
Passos
rendidos? Nunca!
Mas
escuta-me…
Por
trilhos inóspitos
Ou por
alamedas floridas
Caminha
suavemente
Debaixo
de teus pés,
Podem
estar os sonhos de alguém
Maria
Adelina
2 comentários:
Bonito poema! pelo sonho é que vamos... E que nunca se esmaguem os sonhos dos outros. O direito ao sonho é universal!
Saltei a pés juntos para o poema! Belo!
“Compreender a poesia é olhá-la sem a tentação de perguntar nada. É aceitar o núcleo de silêncio donde todas as formas se destacam…”
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