QUASE
POR MAGIA
Ardente
é o sangue
Que
gira em vão nas nossas veias
Suave
dormente
A
jorrar bem longe, em finas areias
Soltando
no fundo
Uma voz calada, que bate no coração
Uma voz calada, que bate no coração
Pintando
um quadro
Num
lençol de água, cresce a emoção
Nosso
rosto vibra
Com
sensações fortes, por telepatia
Silêncio
Divino
Mostrado
na face, quase por magia
O
tempo escasseia
Neste
mundo louco, que é meu também
um
anjo aparece
prende-nos
a mão, e não há ninguém
O
respirar é um perfume que se tem
A
nostalgia faz parte de um pedestal
Toda
a quimera larga sempre o que não tem
A
madrugada é o silêncio de Cristal
Carlos
Arzileiro Pereira
3 comentários:
Profundo! Parabéns por partilhar o que vai escrevendo ao correr da pena. Que a vida nos premeie com poesia.
Bonito poema! neste mundo louco, há que encontrar magia!
A quimera na poesia é o seu ingrediente fundamental. Muito bonito
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