SILÊNCIO
Ouvir
a tua voz
E
não te ouvir!
Não
por estares longe...
Ouvir
os teus silêncios
Caírem
como sombras sobre as coisas
E
nada ouvir!
Não
por estares longe...
Ver
a tua mão, no escuro, e
Como
se entre nós corresse um rio
Não
haver um gesto, mesmo breve,
De
prendê-la!
Não
por estares longe...
A.
Alves Cardoso
4 comentários:
Poema muito bonito! Quantas vezes estando perto, mas longe!
Lindo! Um poema cheio de silêncio que é tanto.
Excelente descritivo da realidade de tanta gente. O ruído do silêncio pode ser ensurdecedor no bom ou no pior sentido, que vença sempre, a paz interior.
Enviar um comentário