O
sonho repica à minha beira
Vagueia
na mente em frenesim
Corre
lentamente na minha ribeira
Sempre
à procura de mim.
Passa
em cada viagem
Mensagem
nem sempre presente
Na
diversidade da imagem
Tacteia,
ora triste ora contente.
Mas
quando acordo, morre
Tantas
vezes sem fim
No
sono, o sonho vadio corre
Sem
querer olhar para mim.
Venero
os sonhos da minha mente
Das
entranhas puras da razão
A
percorrerem a minha corrente
Nas
águas límpidas da inspiração.
Vidas
sem sonhos são adormecidas
Mendigas
de vontade e emoção
São
como folhas caídas
Que
deambulam no chão.
Álvaro Lima
3 comentários:
São sonhos que, embora adormecidos, o poeta transporta como saídos do ventre, das entranhas... Belo poema!
Segundo Fernando Pessoa "O sonho é o que temos de realmente nosso", não são perdíveis...
Belo poema Álvaro Lima
Lindo. Concordo com António Gedeão: O sonho comanda avida!
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