Passam as
correntes dos rios
Mas ficam
ricos sedimentos que
Formam seu
leito e orientação
Ou as marés
nos mares
Que ao sabor
da lua passam
E o eixo da terra,
equilibram
Passam os
ventos gélidos
Que amaciam
os cumes
E renovam a agreste
flora
Ou as brisas
quentes
Tapetes voadores
dos estames
Que vão
florir adonde quer
Passam as
águas do garimpo
Mas o bom
minério
Fica no
fundo da bateia
Passam os
ilusórios enganos
As palavras
decoradas
As sombras
forjadas
Só não
passam
As sendas de
Deus em nós
E o que nos
tocou o coração
Maria
Adelina
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