sexta-feira, 28 de abril de 2017

Infância



A tua longa trança
De menina inocente
De paz presente
Limpa o ar que respiro
E traz de volta o tempo
Onde me invento.
A tua longa trança
Meu tenro pardalito em festa
Voa e saltita
Enche a minha face de luz bendita.
Menina de longa trança
Menina em mim escondida
Menina da minha trança
Oh! Retrato vivo da minha Infância.

Anabela Coelho


       

2 comentários:

Unknown disse...

Que ternura, lindo!

Unknown disse...

adorei ler este poema que me transportou para a minha infância, não de tranças longas mas antes de calções e alpergatas porque a luta pela sobrevivência era feroz.