SILÊNCIO
Às
vezes eu queria perceber
O que
dizem os silêncios
Por
vezes raiva, por vezes dores
Ou um
sinal de não valer a pena…
Sim,
por vezes, eu só queria saber
O que
em gestos não se sabe
Se são
águas, se são ondas
Ou de
que são feitas as palavras…
Por
vezes, talvez até nem digam nada
Ou
então dizem tudo e não sabemos.
Ah!
Gostava de saber de que são feitos
Os
silêncios demorados dos teus olhos…
Às
vezes, sei. Por vezes, não.
E no
entanto, só a tentativa de encontrar-te
Talvez
já seja algum caminho
Oculto
entre os silêncios
E só
visíveis aos olhos de quem busca…
A.
Alves Cardoso
3 comentários:
Quando o silêncio impera e só restam as dúvidas, as incertezas, os sentidos ocultos, só visíveis aos olhos dos mais atentos e dos que buscam... Bonito Poema sobre um tema que nunca se esgota. Parabéns!
O silêncio e sua misticidade no raio das incertezas que acompanham a vida, Lindo poema!
Belo!
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