Saudade
Na penumbra da mente
soltam-se
reminiscências
nomenclaturas de dores
e alegrias
que extravasam do
coração
e fazem chorar.
Oh, Saudade!
Dos tempos…
dos cheiros e dos
sabores,
dos pontos de partida,
e das noites mal
dormidas,
dos encantos e
desencantos,
tesouros que trago
comigo
a alegrar o coração
amores que me cativaram,
aonde estão?
Oh, Saudade!
Que o tempo nunca
desgasta
seiva transparente da
alma
cantada na melancolia
do fado
és tanta, és tão forte
e misteriosa palpitas,
mesmo depois da morte.
Oh, Saudade!
passado sempre presente
fado da alma da gente!
Álvaro Lima
3 comentários:
Muito bonito! Esta saudade fica tão bem no tecido do poema! Parabéns!
Que bonito poema! Muito bem concebido. Parabéns ao autor e que continue a brindar-nos com poemas tão belos quanto este.
Muito bem expresso aquele que é o sentimento que só a alma lusa consegue perceber
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