Quando
morre um poema
A
galáxia obscurece
O
sol recolhe-se em luto
As
estrelas apagam
O
mar revolta-se
As
nascentes secam
Um
poema é renascer em vida
É
sentir o vibrar da ínfima flor
Perceber
o murmúrio da terra
Saber
o que nunca se aprendeu
Viajar
no colo da utopia
É
o oxigénio do fogo na caverna
Um
poema relança o coração
Na
órbita da unificação
É
razão da existência da alma
Da
ceia e da multiplicação
É
o roce de um beijo
Passageiro
do eterno
Alma
Mater
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