Que tempo é este que
escorre pela janela
Preso às lianas
cibernéticas
Que não anuncia a
estação do homem novo
Sem grama nas mãos
Com veias lavadas
Sentado
Com asas.
O Homem novo!
Vindo da raiz silente
Que se eleva no
ventre da mãe
E no branco da
palavra
E salta a pés juntos
Para a voz ardente do
silêncio
E voa nas crinas do
vento
Para dentro do fogo.
Anabela
Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário