(No dia 22 de Abril dia da Terra a minha homenagem)
Terra
Madre
Tirei
a venda da pressa e olhei a terra
Como se fosse dia em noite serena
Colcha
a tinta desenhada, e toda ela
É
sacra e profana é escultura e poesia
Alma
de Orfeu que nela se derramou
Senti
os teus passos, Pessoa
Contados,
precisos, quanto o teu saber
Em
cada linha a expressão do teu viver
Face
austera... mescla única, simbiótica
Fórmula
alquímica da compreensão
Terra
Madre, âncora e direcção
Difamada
de dura, equidistante
Ferida,
no teu coração pulsante
Que
dás vida a quem não a tem
E
clareias a Alma dos que abrigas
De
névoas, medos, escuridão
Apanágio
do homem, da sua dor
Que
evola em sopros de desamor
Peça
rude, da bancada de alquimia
Que
é a Terra, síntese da sabedoria
A.
Sem comentários:
Enviar um comentário