Mundo sem
sombras
Poesia é
intervenção
Aurora de
revolução
Grito abafado
de escravidão
Ironia dos
bem instalados
No dossel
dos dominados
E também é
Lírio de
brancura gloriosa ou rubra paixão
De amores
bordados ponto a ponto
Na tela etérea
da alma peregrina
Mote e razão
da existência
Poesia é melopeia
Com que
em noites de lua cheia
O ancião da
aldeia cria esperança
Pelas
labaredas da memória
Por artes
mágicas impressa
Nos sentidos
de quem a lê e sente
Dourado mel
que adoça a dor, e que
Extirpa do
homem o mal de sua génese
Ramo de
oliveira, de um Deus poeta…
Maria Adelina
2 comentários:
Muito bonito, mesmo! "Ramo de oliveira, de um Deus poeta". Lindo .Sim, de facto, Deus também será, ele próprio, um poeta, O poeta. Parabens à autora pelo poema, que esa realmente muito bem conseguido.
Poesia é tudo isso e o poema está bonito. Parabéns á autora
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