Não
saibas: imagina…
Deixa
falar o mestre, e devaneia…
A
velhice é que sabe, e apenas sabe
Que
o mar não cabe
Na
poça que a inocência abre na areia.
Sonha!
Inventa
um alfabeto
De
ilusões…
Um
á-bê-cê secreto
Que
soletras à margem das lições…
Voa
pela janela
De
encontro a qualquer sol que te sorria!
Asas?
Não são precisas:
Vais
ao colo das brisas,
Aias
da fantasia...
Miguel
Torga
Sem comentários:
Enviar um comentário