Faces
frias mãos dormentes
Com sua
pele enrugada
A
mulher de quem vos falo
É a
minha mãe amada.
Já
cansada e sem forças
Com sua
cor de marfim
A minha
querida mãe
Já esta
perto do fim.
Como
esta desiludida
Sabe
que não vai vencer
Tanta
dor tanta angustia
Que
terá para sofrer.
É
alguém que nesta vida
Sempre
deu o seu melhor
É
alguém que ao partir
Faz
murchar uma flor.
É o
cair de uma muralha
Que um
dia foi construída
Entre
as agruras do tempo
Numa
vida destruída.
Carlos
Arzileiro Pereira
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