A todos que comigo partilharam a Menção Honrosa atribuída a este poema pelo Museu Nacional da Imprensa, aos que estiveram em pensamento, e à enorme "claque" presencial a minha profunda gratidão, MA
Por vezes
Por vezes fogem as palavras
Por tempo indeterminado
Que não deixa eco ou vazio
E torna o meu céu mais claro
Sinto a chuva a correr
Mesmo quando não chove
Lembra-me o sorriso que escondes
Sangue em pingentes, tão teu
Por vezes retornam as palavras
Vazias e tolas, mas que se pode esperar
De fórmulas conjuntivas e disjuntivas
Que nunca experimentaram o amor
Por vezes apagam-se as palavras
Não as mereces, nem tu nem eu
São o fumo negro da lenha verde
Que embaciam o fogo deste rubi
Que de mansinho se torna rio de lava
E dá vida ao vulcão da alma, minha e do mundo
Por vezes…
Por vezes fogem as palavras
Por tempo indeterminado
Que não deixa eco ou vazio
E torna o meu céu mais claro
Sinto a chuva a correr
Mesmo quando não chove
Lembra-me o sorriso que escondes
Sangue em pingentes, tão teu
Por vezes retornam as palavras
Vazias e tolas, mas que se pode esperar
De fórmulas conjuntivas e disjuntivas
Que nunca experimentaram o amor
Por vezes apagam-se as palavras
Não as mereces, nem tu nem eu
São o fumo negro da lenha verde
Que embaciam o fogo deste rubi
Que de mansinho se torna rio de lava
E dá vida ao vulcão da alma, minha e do mundo
Por vezes…
Maria Adelina
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