A mão
que te curou, é a mesma que te baptizou
A que
mil vezes destravou o trinco e te deixou entrar
A que acorria com bálsamos, pressurosa, à febre dos teus dias
A que
acolheu e amou os frágeis passarinhos caídos dos teus ninhos
É a
mesma mão, generosa e a sorrir que te acena a cada despedida
Sempre
aberta para dar nunca para pedir, e que te incita a voar
Liberta, a
mão que te afagou com a essência que desconheces
Liberta,
liberta-te, e voa... Aonde reencontres os pares da tua identidade
Liberta...
Nina
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