Desço
o monte e chego ao rio
Procuro o ouro
e o verde
A
água fresca e cristalina
Espelho
das aves livres
Que
rasgam a neblina.
Subo
à minha fantasia
Vejo
o meu gaio azul
Que
me olha lá do alto
De
lá aponta-me o sul
Só
ele sabe onde falto.
Sinto
o silêncio que dorme
Nesta
tarde que é enorme
E
a brisa rasteira ao chão
Açoita-me
levemente
Em
jeito de saudação.
Anabela
Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário