Só os eixos profundos da fé sustêm a alma
na derrocada das montanhas
onde cresceu
da morte das árvores que amparou
das sementes em solo estéril e das
chuvas ácidas despropositadas
Só a fé, certificada na ilusória realidade
alimenta sorrisos
temperados
de ternura e melodias que o vento traz
desenhados no álbum do eterno presente
matriz da ampla e fermente raiz
Só o rugido da fé, dilacerante
se agrega ao da alma em pena
enlace que ao céu estremece
na forja da transcendência
lúcida, no seu peregrinar
Nina
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