Desce
o pano, sopro a sopro
Da
obra-prima, tua eleita
A
mais bela obra encenada
Pomba
que veste de luz
As
asas negras dos corvos
Poupa
teu esbracejar
Olhos
que não vêm
Além
da veste exterior
Tudo
aferem pela caliça
Que lhes
recobre o interior
Jóia
da minha tribo
Busca-te
meu Senhor
Reclama
de ti o penhor
Em que
trigal semeaste
O Seu
e teu, imensurável amor
Nina
7 de
Abril 2017
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