Os céus
estremecem de frio
E as
estrelas andam para trás
As galáxias
dão-se as mãos
Em gesto
de compaixão
Os
deuses desembainham
E selam
as ordens
Nunca
o som do silêncio
Foi tão
ensurdecedor
Os relógios
não contam o tempo
Suspensos
do coração da terra
Gaya aguarda
o sinal
Engalana-se
com cores
Lenço
de dama em torneio
Estandarte
dos cavaleiros
Ao serviço
da regeneração
Meu
Senhor
No
teu ilimitado amor
Que
limite para te libertar?
Que de
paz
Que de
bondade
Que de
verdade
Que de
fraternidade
Que de
sacro-ofício
Que
de orar-acção
Para da
cruz te afastar?
Meu
Senhor
Não
há mais sudários, nem
lágrimas para te chorar…
Nina
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