O
Espelho
No
espelho que afirmo não ser mágico
Deparo
com as bátegas de um mar privado
Escorre
em mim o sal que o sol me seca na pele
E
a sede anseia pelo frescor das sílabas temperadas
Receio
o que não sinto, sinto o que não leio
São
sementes espalhadas pelo vento
Que
desabrocham no tom de bosque
Dos
olhos que fitam o espelho
Na
cadência do poema reencontro-me
E
acolho,
Na
alma o ribombar do trovão
No
coração, o fogo do vulcão
Olho
o espelho e quiçá
Quiçá
repense, se é mágico, ou não!
Maria
Adelina
1 comentário:
Gosto muito!
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