Primavera
Estou
de partida do negrume de luxo e glamour,
Da
hibernação dos sentidos entorpecidos e desejos amedrontados.
As
ilusões que carrego no acordar de vontades loucas,
Leva
à sedução poética do atrevimento onde jaz o grito silencioso.
Das
muitas perguntas adormecidas pelo escárnio da vida alheia,
E
pela debilidade da matéria de que sou refém neste recanto das letras,
Teço
o meu passado com o sussurrar do vento sentido.
O
fim da subserviência pelo vislumbre do olhar inocente,
Irrompe
a paisagem de manto branco, envolvida na sensualidade nua
E
rejuvenescida incessantemente no furor do abraço cobiçado.
A
brisa sacia de gosto requintado, a celebração da assunção de aromas
nostálgicas,
Condimentando
a harmonia e a cumplicidade da renúncia da solidão vivida.
Onde
o desprendimento do recolhimento rebuscado,
conduz
ao deleite dos fragmentos renovadores que acaricia a chegada da Primavera.
Jorge
Poeta (Jorge Almeida)
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