Novo ciclo
De vida cortada
Saia rasgada
Parto
Saio ao caminho
Choro mansinho
O peito em brasa
Sigo
Arrasto a caruma
Afago-me na bruma
Deixo a noite cair
E à beira do rio
Nem vento nem frio
adormeço em mim
Quando o sol despertou
Todo o meu ser vibrou
E sem me dar conta
Novo ciclo nasceu
O trigo cresceu
Nova vida desponta!
Celeste Maria Pacheco
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