Guardarás
numa caixinha
o que não fiz por ti,
a mão que não chegou à sobrancelha
que nem aflorou,
o beijo repetido nas palavras
sem que o tacto
o multiplicasse qual se desejava.
o que não fiz por ti,
a mão que não chegou à sobrancelha
que nem aflorou,
o beijo repetido nas palavras
sem que o tacto
o multiplicasse qual se desejava.
Nessa
caixa de nada
não
tardará depois
a não estares só tu,
a não estar só eu,
a não estarmos os dois.
a não estares só tu,
a não estar só eu,
a não estarmos os dois.
Pedro
Tamen
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