Flor
Bela de Alma
Qual
dos três o primeiro
Bela...
como as flores
Alma...
de tantos tons
Flor...
de múltiplas cores
Se
os nomes têm alma
Como
muitos fazem crer
Os
teus criaram a sina
Que
deu sentido ao teu viver
Por
charnecas de Sol raiadas
Em
tempos de solidão
Acumulavas
da Terra
A
força da expressão
Com
coragem, determinação
Geravas
pelas palavras
Os
sentires doutras mulheres
Que
os costumes calavam
Mulher/Menina
onde ecoa a paixão
Que
foi fraca compensação
Da saudade
sempre presente
Do
mundo donde vieste
Nas
centelhas da memória
Encontravas
alguma paz
Quando
em fogo libertavas
A
tua essência aprisionada
“Eu
quero amar, amar perdidamente “
“Amar
só por amar: Aqui ... além...”
Ou
ainda
“É
ter cá dentro um astro que flameja”
“É
ter fome, é ter sede de Infinito!”
Mas
quando o Sol da paixão esmorecia
E
desse grão já não conseguias fazer pão
No
balançar eterno das estrelas
Buscaste
refúgio, e consolação
E
da tua Alma agora serena, ouvimos o som:
"preciso
tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina,
sonhando de olhos fechados, num regaço carinhoso e quente!..."
Maria Adelina
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