Existe um
barco chamado gratidão
Que navega o rio paralelo à pressa
Que embebe os dias (ou a extinção) destes tempos
Nele florescem os rebentos dos actos
Terra e adubo dos nossos passos
O ar a árvore a nuvem, reconhecer
Quando somos abençoados
Com a calidez da lã que nos abriga
Lembramos do seu crescer?
Do corpo que lhe dá vida, mantida
Pela terra que gera o pasto que gera a vida
Por mãos calosas dobada e tecida
E que em nós se abre em cor, calor, obra-prima
Devemos pensar que é nossa?
Que a cegueira dos sentidos desorientados
Não apaguem a luz dos sentires primordiais
Entrega
Generosidade
Reconhecimento
Gratidão
Maria Adelina
Que navega o rio paralelo à pressa
Que embebe os dias (ou a extinção) destes tempos
Nele florescem os rebentos dos actos
Terra e adubo dos nossos passos
O ar a árvore a nuvem, reconhecer
Quando somos abençoados
Com a calidez da lã que nos abriga
Lembramos do seu crescer?
Do corpo que lhe dá vida, mantida
Pela terra que gera o pasto que gera a vida
Por mãos calosas dobada e tecida
E que em nós se abre em cor, calor, obra-prima
Devemos pensar que é nossa?
Que a cegueira dos sentidos desorientados
Não apaguem a luz dos sentires primordiais
Entrega
Generosidade
Reconhecimento
Gratidão
Maria Adelina
3 comentários:
Lindo! Ora aí estão quatro palavras/ valores essenciais - Entrega, generosidade, reconhecimento e, sobretudo, gratidão, esse barco que navega paralelo à pressa, que resiste às adversidades do mar... Muito bonito mesmo. Parabéns!
Belo! A Vida não deixará de prestar homenagem a quem fala dela desta forma sublime, cheia de encantamento. Recebi o ramo com flores de gratidão, reconhecimento e generosidade. Sim, é bela a flor do cato. São de impar beleza todas as flores do deserto.
Bonito, sem dúvida, um apelo a valores que são essenciais à vida. As quatro palavras finais são em qualquer tempo, a seiva que alimenta a navegação, para resistir ás tréguas do mar e chegar ao cais.
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