Sou um Louco sou Poeta
Perfumaste
minha boca
Com o
batom dos teus lábios
Embriagaste
meu ego
Com
teus sentimentos sábios
vou falar como os profetas
Quero
asas para voar
Quero
ir ao imaginário
Quero
tempo p´ra pensar
É no
outono que as árvores
Se
despem do manto verde
E com
sua irreverencia
Há algo
que sempre se perde
Sou um
loco sou poeta
Que
busco minha magia
Sou
talvez um ser humano
Que
partilha poesia
Com
minha voz diluída
Com
minha dor palpitante
Sou uma
força perdida
Num
gesto irrelevante
Carlos
Arzileiro Pereira
2 comentários:
Partilhar! E agora o poema é do mundo.
“Amo alguns poetas líricos porque não foram poetas épicos ou dramáticos, porque tiveram a justa intuição de nunca querer mais realização do que a de um momento de sentimento ou de sonho” Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego
Lindo! simplesmente...
Enviar um comentário