MATER
A lua traz no ventre,
Aquartelado pelo tempo,
O presente efémero
E sonhos com asas de flamingo.
Os filhos do coração
Pintam o colo das mães
Com dedos de fantasia.
Mulheres d’areia,
Gaivotas de olhos salinos,
A choverem gotas de mar
Por entre seios desnudados
No chão de luar.
Lurdes Breda
3 comentários:
Há poemas tão sublimes que nos abraçam! Muitos parabéns!
Lindo e ternurento! Tudo é tão efémero, tão passageiro, que só o amor que transportamos na alma vale a pena! O amor e o sonho!
Mater, a energia de que o mundo precisa, com urgência...belo poema
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