Meninos da lua
Meninos
da lua
livres
de jugos, de jogos, de leis
Com
vida própria
Código,
éticas, roupas coçadas
Cabelos
revoltos
Nariz
de desdém
Filados
na sorte
Do
que vem e não vem
Filhos
da lua
De
sonhos cortados
À
espera que o mundo
Acorde
Se
dê conta
Não
deixe à mercê
Os
meninos que perde
Que
finge que não vê
E
basta uma mão
Um
copo de leite, um pão
Um
olhar de amigo
O
aconchego de um cão
Para
a vida voltar
Qual
milagre esquecido
A
dar ritmo à vida
Com
asas de gavião
Celeste Pacheco
2 comentários:
Lindíssimo poema descritivo de tantos "meninos da lua"
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