COMO TU
(Homenagem a Cecília Meireles)
Como
tu, fada das palavras singulares
Passeei
sozinha pelo jardim da vida
Colhi
flores de nuvens brancas
Embriaguei-me
no perfume das estrelas
Pousei
o pensamento no mar alto
E
compareci nesse tango infinito.
Como
tu, bebi os cristais do luar
Fui
indo, calada, no dilúvio do grito.
Ah!
Como tu...
Andam
os meus olhos sem sono
Fui
pela mão direita da noite
Procurando
no meu rasto, o meu rosto
Aonde
está o meu lábio fechado, sem fome?
Arqueei
a minha mão à minha procura
O vento
acenou-me...
Cantou
o meu nome!
Anabela
Coelho
2 comentários:
Lindo!
Cecilia, em nome da autora e no dos Poetas Vivó`s Poetas, gratos.
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