A
fascinante poesia persa, pródiga na arte de nos envolver em reflexões
profundas.
A.
Umar ou Omar-I Khayyām, poeta persa,
nasceu a 18/05/1048 // 4/12/1131.
(há 967 anos)
Não tenhas
medo dos infortúnios de hoje,
Não tenhas dúvidas, o tempo os apaga.
Se tiveres um momento oferece-o à alegria,
O que virá depois, deixemos para o depois.
*
Quando for afrontado pela hora da morte,
Arrancado pela raiz da esperança da vida,
Do barro, meu abrigo, moldem uma jarra,
Enchendo-a com vinho, ressuscitarei de novo.
*
Passei ontem no oleiro,
A sua arte é um jogo divinal,
Eu vi, embora outros não tivessem visto,
As cinzas dos antepassados nas mãos dele.
(in Ruba’iyat, traduzidos do persa por Halima Naimova, Assírio & Alvim, 2009)
Não tenhas dúvidas, o tempo os apaga.
Se tiveres um momento oferece-o à alegria,
O que virá depois, deixemos para o depois.
*
Quando for afrontado pela hora da morte,
Arrancado pela raiz da esperança da vida,
Do barro, meu abrigo, moldem uma jarra,
Enchendo-a com vinho, ressuscitarei de novo.
*
Passei ontem no oleiro,
A sua arte é um jogo divinal,
Eu vi, embora outros não tivessem visto,
As cinzas dos antepassados nas mãos dele.
(in Ruba’iyat, traduzidos do persa por Halima Naimova, Assírio & Alvim, 2009)
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