O
dia em que o Sol veio escutar poesia
Na
casa secular onde as paredes dão flor
Veio
de visita e assim como quem não quer
Deslizou
pelas janelas e entrou manso e quedo
Atapetou
o chão com passadeira de suave rubor
Afinal
era a sua vez primeira de entre rimas e trovas
Sentir
ele próprio o que há séculos faz sem saber…Renascer
A
sala tingiu-se de um branco alvar para o receber
Como
em dia de vindima chegaram as cestas fartas
Onde
saltitavam palavras ora tímidas ora emocionadas
Que
se transformaram em pérolas transparentes
Disfarçadas,
na magna consciência a que chamamos, Sol
A.
12
de Abril 2015
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