Quando
a prosa, se torna poesia…
Raul
Brandão
12
de Março 1867 – 5 Dezembro 1930
“Um
dia destes temos que nos separar, e é natural que seja eu, que sou mais velho,
o primeiro a partir... Antes, porém, quero dizer-te que te devo o melhor da
vida. Foste tu que me desvendaste o amor que eu desconhecia. A bondade e a
ternura, que eu desconhecia. Não exerci talvez nenhuma influência na tua alma —
tu apaziguaste-me. O amor era em mim um simples impulso: criaste-o, e pouco a
pouco essa força nas tuas mãos se transformou em sentimento religioso”
Raul Brandão, in "Memórias
(Dezembro 1924)"
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