ENTRE O
PRINCÍPIO E O FIM
Não deixes
que morra a tua crença!
Sacode as
cinzas primeiras que apareçam
E, na
dúvida, vê se outra maior não terás.
Teu crer,
sem esforço, de novo sentirás
E bendito
será o caminho do regresso.
Entre o
princípio e o fim
Vai uma
distância imensa…
Não mais
sentirás mãos vazias, sem leme,
Ou âncoras
soltas, sem garras.
O espaço
infinito não será, não poderá ser,
Épica
solidão do espírito.
Se deixares
morrer o sonho, renova-o,
Cria outro!
Isso só, justifica o existir.
João Coelho
dos Santos
do livro
70 - SETENTA
- 70
no prelo
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