quarta-feira, 30 de julho de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
Ao Poeta, ao Pedagogo a nossa homenagem
Disseste
tudo ao dizer:
Quando a ausência de mim
Fizer presença em meu ser,
Visitarei a mim mesmo,
Para não me afastar de você.
Quando o peso do dever
Em mim soterrar a alma
Entre os escombros da vida,
Quero flutuar qual pluma
Na leve brisa da calma.
Quando o dizer tiver o poder
De revelar o que não quero,
Paro a pluma, guardo a voz,
Me rebelo no silêncio
Para me manter sincero.
Antes da noção do certo
Se revelar um engano,
Saio do cotidiano:
Adentro em outras rotinas,
Noutros mares vou pescar.
Não quero porto seguro,
Só âncora, vela e mar.
Âncora para ser meu porto,
Vela para me levar,
Mar para, no litoral,
As minhas ondas quebrar.
Quando a ausência de mim
Fizer presença em meu ser,
Visitarei a mim mesmo,
Para não me afastar de você.
Quando o peso do dever
Em mim soterrar a alma
Entre os escombros da vida,
Quero flutuar qual pluma
Na leve brisa da calma.
Quando o dizer tiver o poder
De revelar o que não quero,
Paro a pluma, guardo a voz,
Me rebelo no silêncio
Para me manter sincero.
Antes da noção do certo
Se revelar um engano,
Saio do cotidiano:
Adentro em outras rotinas,
Noutros mares vou pescar.
Não quero porto seguro,
Só âncora, vela e mar.
Âncora para ser meu porto,
Vela para me levar,
Mar para, no litoral,
As minhas ondas quebrar.
Rubem Alves
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Dead Can Dance - All in Good Time [Legendado]
Tudo a seu Tempo
Todos os seus navios
Deixaram seus ancoradouros
À deriva
No Mar dos Sargaços
Esperando pelo vento
Para libertar suas velas
Quando você alcançar
O fim do seu arco-íris
Perseguindo sombras
E à mercê da própria sorte
Procure o sinal
Procure por um sinal
Enquanto você ascende ao cume
De sua montanha
Apenas lembre-se daquelas
Pobres almas perdidas
Em seu caminho para baixo
Você me ensinou que paciência
Era uma virtude
Eu levei meu tempo
Deixe a natureza prosseguir seu curso
Tudo foi revelado
Tudo a seu tempo
Atrase seus relógios
Abra as suas memórias
Sob o véu
Onde o tempo pára
Você me mostrou um sinal
Você me mostrou o sinal
Deixaram seus ancoradouros
À deriva
No Mar dos Sargaços
Esperando pelo vento
Para libertar suas velas
Quando você alcançar
O fim do seu arco-íris
Perseguindo sombras
E à mercê da própria sorte
Procure o sinal
Procure por um sinal
Enquanto você ascende ao cume
De sua montanha
Apenas lembre-se daquelas
Pobres almas perdidas
Em seu caminho para baixo
Você me ensinou que paciência
Era uma virtude
Eu levei meu tempo
Deixe a natureza prosseguir seu curso
Tudo foi revelado
Tudo a seu tempo
Atrase seus relógios
Abra as suas memórias
Sob o véu
Onde o tempo pára
Você me mostrou um sinal
Você me mostrou o sinal
sábado, 12 de julho de 2014
Aniversário do imortal Pablo Neruda
Para não Deixar de Amar-te Nunca
Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para
amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Pablo Neruda
Subscrever:
Mensagens (Atom)